O comércio varejista de Mato Grosso do Sul registrou uma retração de 2,7% nas vendas em julho, na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo a 31ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS). Esse é o oitavo mês consecutivo de queda no estado, refletindo um cenário de desaquecimento do consumo local.
O IVS, elaborado mensalmente pela Stone — fintech parceira de milhões de empreendedores brasileiros — acompanha o desempenho do varejo em todo o país. Em julho, o Mato Grosso do Sul seguiu a tendência negativa observada nas regiões Sul e Nordeste, que, segundo o levantamento, apresentaram queda generalizada nas vendas.
De acordo com o economista e cientista de dados da Stone, Guilherme Freitas, “o Centro-Oeste mostrou sinais mais favoráveis no mês, mas Mato Grosso do Sul foi uma exceção dentro da região, mantendo o ritmo de retração já observado em meses anteriores”.
Panorama Regional
Entre os estados do Centro-Oeste, apenas Mato Grosso apresentou crescimento nas vendas em julho, com alta de 4,2%. Goiás e o Distrito Federal também registraram quedas, de 0,9% e 1,2%, respectivamente. O desempenho do Mato Grosso do Sul, com -2,7%, foi o pior da região no período.
Já no cenário nacional, nove estados conseguiram crescer, principalmente na Região Norte. O destaque positivo ficou com o Acre (+6,5%) e Tocantins (+6,4%). Em contrapartida, o Rio Grande do Sul teve a maior retração entre todas as unidades da federação, com queda de 7%.
Segmentos do Varejo
Apesar da queda nas vendas em Mato Grosso do Sul no recorte anual, alguns segmentos do varejo tiveram desempenho positivo no país no comparativo mensal. Em julho, cinco dos oito setores analisados pelo IVS cresceram:
Material de Construção: +3,8%
Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: +1,2%
Artigos Farmacêuticos: +1,1%
Combustíveis e Lubrificantes: +0,8%
Tecidos, Vestuário e Calçados: +0,7%
Já no comparativo anual, apenas o setor de Combustíveis e Lubrificantes teve crescimento (+1%), enquanto os demais apresentaram queda, com destaque negativo para Móveis e Eletrodomésticos (-8%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-3,1%).
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Foto: PMCG 




