A balança comercial de Mato Grosso do Sul de janeiro registrou um volume maior de exportações em relação ao mesmo período do ano passado, com crescimento de 93,29% na comparação com janeiro de 2016. Houve melhora na demanda internacional de celulose, açúcar, carnes, mas a variação do câmbio e a queda dos preços em dólar no mercado internacional estão no radar do governo do Estado. Os dados estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo, divulgada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade).
“Em termos de volume tivemos um desempenho bastante positivo, principalmente na celulose, açúcar e carnes. Apenas o minério de ferro ainda não se recuperou. Por outro lado, o câmbio está valorizando o que não favorece o faturamento e a rentabilidade. Temos que manter o dinamismo da economia. Além disso, a taxa de câmbio precisa manter os patamares atuais, dado que os preços em dólar têm caído no mercado internacional”, comentou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.
Com relação ao resultado em janeiro de 2017, o superávit foi de US$ 109 milhões, inferior ao superávit verificado em janeiro de 2016, de US$ 113 milhões. Entre os principais produtos exportados, a “celulose e outras pastas para fabricação de papel” lidera a pauta de exportações, com 33,01% do total exportado em termos do valor, mas com queda de 6,81% em relação ao mesmo período no ano passado. Em relação ao volume tivemos aumento de 22,02%. O segundo lugar foi ocupado por “produtos das usinas e do refino de açúcar”, com 19,35% de participação, com aumento em termos de valor de 172,07% em relação a janeiro do ano passado.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Varejo brasileiro deve crescer 3,66% em 2026, aponta CNC

Anac aprova venda do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 3 nesta sexta

Vendas no comércio voltam a ganhar fôlego e crescem 0,5% em outubro

Beneficiários com NIS final 2 recebem Auxílio Gás nesta quinta-feira

CCJ do Senado aprova fim da escala 6x1 e prevê jornada de 36h semanais

Governo confirma salário mínimo de R$ 1.621 em 2026

Brasileiros preferem presentes à transferência bancária, aponta pesquisa

Brasil registra recorde com 4,6 milhões de pequenos negócios em 2025







