O presidente do Corinthians, Augusto Melo, enfrenta nesta segunda-feira (27) um momento decisivo para sua permanência à frente do clube.
O Conselho Deliberativo se reúne à noite no Parque São Jorge para votar o pedido de impeachment contra o dirigente, acusado de irregularidades no contrato de patrocínio com a empresa VaideBet, além de infração à Lei Geral do Esporte e ao estatuto corintiano.
A primeira chamada da sessão está marcada para as 17h (horário de Mato Grosso do Sul), com início efetivo das discussões previsto para às 18h. O encontro contará com a apresentação do relatório da Comissão de Ética, a defesa de Augusto Melo e, por fim, a votação que pode determinar seu afastamento do cargo.
A votação será sigilosa, com cédulas de papel, e o resultado será conhecido logo após a apuração dos votos. Para que o impeachment seja aprovado, é necessário o apoio da maioria dos conselheiros presentes, o Conselho tem cerca de 300 membros, sendo 200 trienais e 100 vitalícios.
Histórico e tensão
A sessão de hoje acontece após meses de impasse e disputas judiciais. A votação do impeachment estava inicialmente prevista para dezembro, mas foi suspensa após Augusto Melo conseguir uma liminar minutos antes do início da reunião.
Em janeiro, uma nova tentativa foi interrompida por questões de segurança e horário, depois de acalorados debates e da aprovação da admissibilidade do processo por 126 votos a 114.
O presidente corintiano foi indiciado na semana passada por furto qualificado por abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro, no âmbito do caso VaideBet, patrocínio que movimentou milhões e levantou suspeitas sobre a gestão de Melo.
O que acontece se o impeachment for aprovado?
Se os conselheiros decidirem pela destituição de Augusto Melo, o dirigente será afastado imediatamente e substituído provisoriamente pelo vice-presidente Osmar Stábile.
No entanto, a saída definitiva depende da confirmação dos sócios em uma assembleia geral, que deve ser convocada em até cinco dias pelo presidente do Conselho, Romeu Tuma Jr.
Caso os associados rejeitem a decisão do Conselho, Melo retorna à presidência. Se o afastamento for ratificado, o próprio Conselho será responsável por eleger um novo presidente para o mandato que vai até o fim de 2026.
Fundamentos do impeachment
O pedido de impeachment se baseia em dispositivos do estatuto do clube que preveem destituição por prejuízo à imagem do Corinthians, prática de gestão irregular e desrespeito a normas internas.
Os signatários do processo afirmam que as ações e omissões de Augusto Melo “arremessaram a imagem da instituição num lamaçal de notícias degradantes”.
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