Novo pior ataque, Corinthians busca alternativas para fim de 'seca'

O Pacaembu esteve lotado na tarde de domingo para ver Corinthians e São Paulo se enfrentarem pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. (Foto: Fernando Borges/Terra)

Nenhum setor do Corinthians é tão concorrido quanto o ataque. Do meio para a frente em seu 4-2-3-1, Tite tem as seguintes opções para quatro vagas: Romarinho, Danilo, Emerson, Guerrero, Renato Augusto, Alexandre Pato, Douglas e possivelmente Ibson. E nenhum time balançou tão pouco a rede no Campeonato Brasileiro.

Em nove rodadas, o time alvinegro só conseguiu marcar seis gols. E a campanha ruim só não é péssima porque, se tem o sistema ofensivo mais estéril, o clube é dono também do esquema de marcação mais eficiente entre os 20 times da Série A, tendo sido vazado apenas cinco vezes.

Após o empate sem gols com o São Paulo no último domingo (28), Tite se recusou a enxergar um grande problema. Além de exagerar e apontar seis oportunidades de gol no clássico no Pacaembu, o técnico elogiou a produção de ataque nos confrontos anteriores.

"Acabamos não marcando no clássico. Nos três jogos antes, a gente tinha feito cinco gols", afirmou o treinador, cometendo uma imprecisão. Foram nos confrontos com Bahia (2 x 0), Atlético-MG (0 x 1) São Paulo (2 x 0) e Atlético-PR (1 x 1) - portanto, quatro partidas - que o Corinthians fez cinco gols.

Sendo assim, em seus últimos cinco compromissos, o Corinthians balançou a rede cinco vezes. Muito pouco para um time que conta com boas armas ofensivas e espera lutar pelo hexacampeonato brasileiro. "Temos consciência da capacidade de melhoria", limitou-se a reconhecer Tite.

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