Apesar do segundo lugar do Brasil na Liga das Nações Feminina de vôlei (VNL), o técnico José Roberto Guimarães após a derrota para a Itália na final no domingo (27), reconheceu erros da equipe verde e amarela, mas elogiou a postura do time, que disputou a primeira competição oficial no ciclo olímpico de Los Angeles. Em 2024 as brasileiras ficaram fora do pódio, levando o 4° lugar.
"Em números, algumas coisas foram iguais na decisão: viradas de bola, bloqueios. Mas a Itália esteve melhor nos contra-ataques. Precisamos evoluir. Nosso time está de parabéns pela luta, garra, dedicação e atitude que teve o tempo inteiro. Tentamos até o fim, sem desistir. Mas temos que diminuir o número de erros e melhorar o sistema defensivo. Não conseguimos bloquear ou defender os contra-ataques como as italianas fizeram, e isso acabou nos complicando. Fiquei orgulhoso. Ninguém gosta do segundo lugar, mas o que nós alcançamos foi importante", disse Zé, em Lódz, na Polônia.
O Brasil é vice campeão pela quarta vez, a seleção não conquista um título de expressão no cenário internacional desde 2017, quando subiu ao lugar mais alto do pódio do Grand Prix, torneio que antecedeu a VNL.
Depois do bronze nas Olimpíadas de Paris, no ano passado, a equipe brasileira ganhou algumas caras novas, como a líbero Marcelle, que assumiu a titularidade ao longo da Liga das Nações. Por isso, Zé Roberto entende que o time precisa viver um processo de evolução, aprendendo com as derrotas e usando, inclusive, a Itália como exemplo.
"Precisamos dar experiência às meninas mais novas, porque temos alguns anos para as Olimpíadas e devemos evoluir. A Itália hoje é o time a ser batido. Tem duas opostas muito fortes. As ponteiras são habilidosas, erram pouco e dão um volume extraordinário. As levantadoras são boas, e a De Gennaro, para mim, é a melhor líbero do mundo. A equipe italiana vem de um processo de anos em busca de títulos e conseguiu. Precisamos entender esse processo e acreditar que as nossas meninas vão evoluir. Esse sofrimento de segundo lugar faz parte da história e de tudo que elas vão construir para crescer", comentou o técnico.
A próxima etapa da evolução do Brasil será o Mundial, que começará em 22 de agosto, na Tailândia. Na primeira fase do torneio, a seleção vai enfrentar Grécia, França e Porto Rico, nessa ordem, pelo Grupo C. Caso confirmem o favoritismo e avancem, as brasileiras terão rivais mais difíceis pelo caminho.
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Foto: Divulgação/VNL 




