Foi encontrado nessa quarta-feira (15), por uma patrulha norte americana no deserto ao Suol de Deming, uma cidade do Novo México, o corpo de uma mulher de aproximadamente 50 anos.
Segundo o jornal O Globo, havia com ela um passaporte que a identificava como Lenilda dos Santos. Os investigadores disseram que ela estava tentando entrar no EUA de maneira ilegal.
De acordo com o xerife responsável pelo caso, contou que uma mulher havia entrado em contato com seus familiares que vivem em Massachusetts, avisando que se separou do grupo de travessia da fronteira, que não tinha água nem alimentos e estava com medo de morrer.
O boletim policial informava que Lenilda compartilhou sua localização com seus familiares, mas a família demorou três dias para entrar em contato com a polícia. No entanto, parentes que moram no Brasil afirmaram que tentaram buscar ajuda imediatamente e contataram advogados americanos e brasileiros.
Segundo eles, Lenilda foi abandonada por seus parceiros de travessia ao adoecer com o calor do deserto. O capitão Michael Brown ficou surpreso com o que aconteceu. "Esta é uma das suposições mais trágicas que já vi", disse o policial.
Uma das pessoas contatadas pela família de Lenilda é Kleber Vilanova, brasileiro, residente em Ohio, cuja empresa atua na área de imigração. Ele disse que o celular que a mulher carrega ainda tem chips do Brasil e tem uma certa quantidade de crédito. Foi assim que ele conseguiu fazer o último pedido de ajuda.
Nesse telefone, ela teve energia suficiente para enviar a localização para parentes no Brasil. A voz estava terrível e ela estava morrendo de sede, e não aguentava mais A família começou a agir imediatamente.
De acordo com o ocorrido, a polícia organizou várias buscas aéreas ou terrestres, mas demorou muito para encontrá-la. Convencido de que Lenilda não poderia escapar do deserto, Kleber afirmou ter solicitado uma nova operação de resgate à patrulha. “Ela ficou desidratada e muito doente, incapaz de continuar”, declara Kleber.
O que aconteceu foi que seus supostos amigos, juntamente com o "Coyote", a abandonaram, eles a deixaram sozinha no meio do deserto e continuaram seu caminho.
A localização da brasileira foi difícil de encontrar porque ela está em uma vasta área deserta e estava vestida com roupas camufladas, justamente para que não fosse encontrada.
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Lenilda dos Santos, 49 anos. (Reprodução)




