O Brasil, a cidade colombiana de Cúcuta, e uma ilha no Caribe serão os três pontos onde a oposição venezuelana vai reunir, nos próximos dias, ajuda humanitária para o país. O anúncio foi feito no sábado (2) pelo líder oposicionista Juan Guaidó.
Há dez dias, Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela, no lugar de Nicolas Maduro. O governo de transição, criado por ele, foi reconhecido por vários países - entre eles, os Estados Unidos e o Brasil.
Milhares de venezuelanos saíram neste sábado (2) às ruas: uma multidão em apoio a Guaidó e outra a Maduro, que comemorou os vinte anos da Revolução Bolivariana, inaugurada por seu antecessor e mentor, o ex-presidente Hugo Chavez. Maduro foi reeleito para outro mandato de seis anos em maio de 2018. Mas a votação - sem a participação dos principais líderes da oposição, nem de observadores internacionais independentes - foi questionada por boa parte da comunidade internacional.
Depois de duas décadas de regime socialista, a Venezuela ainda é dona das maiores reservas mundiais de petróleo, mas enfrenta desabastecimento, uma hiperinflação superior a um milhão por cento, e violência. Mais de três milhões de pessoas fugiram da crise para países vizinhos. Cerca de trinta pessoas morreram nos protestos de janeiro e outras 850 foram detidas, muitas delas menores de idade, segundo as Nações Unidas.
A crise deve piorar, depois das novas sanções dos Estados Unidos à indústria de petróleo da Venezuela, principal produto de exportação do país. A União Europeia (UE) também estuda implementar sanções se, nos próximos 90 dias não for encontrada uma solução pacífica para a crise.
A queda-de-braço continua. Venezuela conta com o apoio de dois poderosos aliados: China e Rússia. Já o México e o Uruguai adotaram uma posição neutra e se ofereceram para mediar a crise. Mas Guaidó só aceita falar se Maduro aceitar deixar o poder e convocar novas eleições. No passado, a oposição aceitou sentar-se à mesa de negociações com Maduro e não obteve resultados.
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