A população sul-mato-grossense precisa se sensibilizar para não deixar que a proliferação do Aedes Aegypti se torne epidemia de dengue e demais patologias transmitidas pelo mosquito. Segundo o coordenador estadual de vetores Mauro Lúcio Rosário, o problema esta na casa das pessoas. ”Muita gente acredita que a responsabilidade de prevenção é apenas do Poder Público, mas não é a responsabilidade é de todos”, disse Mauro.
O especialista explicou que a população tem que entender que pequenos hábitos são fundamentais para não permitir a formação de cenários propícios à procriação do mosquito. O maior desafio é não permitir que a fêmea do Aedes Aegypti encontre condições para botar seus ovos que vão se tornar novos vetores que proliferarão as doenças transmitidas pelo Aedes, como a dengue, chikungunya e Zika.
“A fêmea do Aedes quando nasce busca o macho para fazer a cópula. Depois procura um ambiente mais propício para ela porque o macho fica no mato”, explicou. Didaticamente, o processo se resume a busca de um ambiente adequado onde a fêmea consiga o alimento (sangue) e local para desova (água parada) e esse ambiente o mosquito encontra nas residências. “O ciclo de vida do mosquito fêmea é de 45 dias e neste período a ela pode botar até 600 ovos, caso esteja infectada, passará para 90% dos ovos e isso provoca a epidemia”, sintetizou Mauro.
Soluções paliativas
O maior desafio em relação às fêmeas é não deixar que ela nasça. O melhor caminho é fazer o controle mecânico, mas o que significa isso? Evitar os criadouros, fazer a remoção de entulhos e a vedação do ambiente. “Se isso for realizado em todos os imóveis, não teremos a epidemia”, ponderou o coordenador.
Portanto, o alerta vai para a população. Todos devem participar sem que esperem que apenas parte das pessoas participem do processo de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Hoje, segundo informações, 89% das pessoas são conscientes das ações necessárias para acabar com o vetor, porém, menos de 20% são sensíveis nas atitudes que defendem os ambientes contra os possíveis locais de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
Existem várias medidas para evitar a formação de locais favoráveis à criação do mosquito, tais como colocar água sanitária em água parada, telas nas janelas ou usar plantas como citronela, andiroba e a crotalaria que atraia libélula, mas isso é paliativo. A maior ação é evitar a água parada.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Sesc Teatro Prosa promove programação infantil gratuita nas férias

Governo lança sistema que permite autoexclusão em sites de apostas

Corretor briga na Justiça por comissão em venda de fazenda de R$ 9 milhões em Cassilândia

"Iminente colapso", diz Defensoria em alerta sobre a saúde pública de Campo Grande

Casal que se dizia da Caixa é condenado por golpe que causou prejuízo de R$ 15 mi em MS

Em 2026, Justiça Estadual terá mais de 30 dias sem expediente; veja o calendário

Prefeitura obtém liminar e livra servidores da "folha secreta" do imposto de renda

Juiz manda a júri popular acusado de matar PM aposentado e o neto no bairro Moreninhas

Presença da Fiems marca discussões sobre futuro da citricultura em MS








