A Comissão Permanente de Desenvolvimento Agrário e Assuntos Indígenas da Assembleia Legislativa deverá formular um relatório sobre a situação de conflito entre indígenas e proprietários rurais no município de Caarapó (MS) e entregá-lo ao Ministério da Justiça em Brasília (DF).
A informação é do presidente da Comissão, deputado Eduardo Rocha (PMDB), que esteve na região nesta segunda-feira (20) em reuniões no Sindicato Rural e Câmara de Vereadores.
“O clima aqui é de guerra. A Assembleia foi fazer a sua parte para tentar apaziguar os ânimos e achar um meio de chegar a uma solução sem conflitos. Enquanto isso vamos tentar ir à Brasília também”, afirmou o deputado.
Desde a semana passada, o município de Caarapó vive um clima de tensão devido ao conflito fundiário envolvendo índios da Aldeia Te’ikue e donos de 13 propriedades rurais. O embate é em decorrência da publicação do Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Dourados Amambaipeguá I. O documento aponta uma área de 55.590 hectares como tradicionalmente ocupada pelo povo Guarani Kaiowá. Produtores se negam a sair das terras sem indenizações, visto que possuem títulos de propriedade expedidos pelo Governo Federal e indígenas querem o reconhecimento imediato das terras.
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