Conforme dados do Núcleo da Saúde (NAS), a Defensoria Pública de MS já registrou 2.622 atendimentos relacionados a saúde em Campo Grande nos meses de janeiro e fevereiro de 2024.
Ainda no mesmo período, 188 ações foram ajuizadas, o equivalente a quase duas por dia. A maioria revela a procura por leito hospitalar. “Infelizmente, foram necessárias 61 ações pedindo vagas hospitalares, pois não conseguimos extrajudicialmente. É preocupante”, explica a coordenadora, defensora pública Eni Maria Diniz.
Outra procura que chama atenção é por consultas médicas, que teve o ajuizamento de 35 ações este ano e grande procura por oftalmologistas.
Para agilizar o agendamento entre o assistido e a Defensoria, o Núcleo da Saúde (NAS), realizou um mutirão no último sábado (2) com o encaminhamento de 200 casos urgentes.
A coordenação do NAS trabalha, a partir de agora, na elaboração de um diagnóstico sobre a alta demanda.
“O mutirão nos permitiu reduzir a espera das assistidas e assistidos. Com o encaminhamento das 200 pessoas nesse sábado, conseguimos reorganizar os agendamentos. Contudo, avaliaremos a situação para entender o que está provocando o aumento da procura desses serviços na Capital, compreender porque a população não está tendo acesso aos serviços de saúde pública. Estávamos com quase 800 pedidos represados na Defensoria em dois meses. É inaceitável”, enfatiza a coordenadora.
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