O Mapa de Cobertura e Uso da Terra no Brasil, com dados até 2014, indica significativa redução do desmatamento florestal no país. O processo de desflorestamento, que já havia caído 1,8% de 2010 a 2012, reduziu mais 0,8% entre 2012 e 2014.
O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado hoje (28), destaca que nos três últimos anos analisados houve alterações de 4,6% na cobertura do território brasileiro, com ligeiro aumento em relação aos 3,5% de alterações verificadas de 2010 a 2012,
O mapa do IBGE traz um relatório completo sobre mudanças na cobertura e uso da terra, com comentários, tabelas e gráficos – resultado da interpretação de imagens de satélite captadas em 2014, além de levantamentos de campo e de informações correlatas em todo o país.
O estudo ressalta que, de forma geral, prossegue a expansão da agricultura, das pastagens com manejo, da silvicultura e das áreas artificiais, além de continuarem as reduções nas áreas com vegetação natural não-arbórea, predominantes nos biomas Cerrado e Caatinga, bem como na pampa gaúcha.
A redução das pastagens naturais se intensificou, passando de 7,8% (2010-2012) para 9,4% (2012-2014). “Nota-se uma tendência de expansão das áreas agrícolas e das pastagens com manejo, preferencialmente sobre as áreas de pastagens naturais”, ressalta o IBGE.
Floresta Plantada
Outra importante constatação na publicação do IBGE diz respeito ao expressivo crescimento de 23,8% das áreas voltadas para a silvicultura (florestas plantadas), de 2012 a 2014, comparado ao aumento de 4,6% no triênio anterior.
O relatório indica que as áreas de silvicultura cresceram especialmente nos terrenos de pastagens, naturais ou com manejo. “Os aprimoramentos técnicos no mapeamento " foram responsáveis por cerca de 50% do "expressivo acréscimo" nas áreas de silvicultura, pois houve melhora na qualidade das imagens captadas em 2014, com redução de nuvens em algumas regiões do país, como o litoral do Nordeste”, de acordo com a análise técnica.
Em contrapartida, o relatório constatou continuação da expansão das áreas de uso agrícola, com taxa de crescimento praticamente no mesmo patamar, com ligeiro declínio de 8,6% (2010-2012) para 8,2% (2012-2014).
Também houve significativa redução na taxa de crescimento das pastagens com manejo, que caiu de 11,1% (2010-2012) para 4,5% na mesma base de comparação. Segundo o relatório do IBGE, “essa desaceleração está ligada, principalmente, à conversão de pastagens em áreas agrícolas e, numa proporção menor, em áreas de silvicultura”.
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