Na última sexta-feira (18), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados sobre o crescimento da Construção Civil em Mato Grosso do Sul, apontados na Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC). Os investimentos dobraram, alcançando o percentual de 50%, o que em números alcança a cifra de R$ 460 milhões.
A comparação foi realizada com os dados de 2007, sendo que as obras de infraestrutura aumentaram 27,1%, edificações industriais, comerciais e outras construções aumentaram em 28,8% e o grupo de serviços especializados para construção atingiu a marca de 21,1%. No relatório do PAIC em 2007 o setor tinha obras e incorporações avaliadas em R$ 922.392.000,00, enquanto que no ano seguinte, o número saltou para R$ 1.382.876.000.
Previsão
A expectativa para 2010 é atingir um novo marco, crescendo de 7,5% a 10%, segundo informações do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS). Em razão do crescimento contínuo, alguns itens básicos da construção já começam a faltar no mercado, e algumas empresas já estão trabalhando com sistema de cota máxima para compra.
Empregos
A notícia mais positiva diz respeito ao aumento do salário médio dos trabalhadores deste setor, já que em 2007 a soma dos valores destinados a salários alcançava R$ 140.821.000,00 e no ano seguinte, o percentual cresceu em 55%, chegando a R$ 218.486.000,00. Atualmente a procura por profissionais de construção está maior que a demanda de mão-de-obra, prova disso é o exemplo da construtora mexicana Homex que realizou uma parceria com a Fundação Social do Trabalho da Capital (Funsat), buscando preencher as 1.440 vagas solicitadas pela multinacional.
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), de janeiro a abril deste ano, o número de admissões em Campo Grande e no Estado foi nada menos do que 5.873 somente no setor da construção civil. Existem vagas para arquitetos, engenheiro civil, gerente de obras, encarregados de obras, armador de ferros, apontador de obras, cooperador da obras, pedreiro, servente, carpinteiro, eletricistas, entre outros.
Na Capital, o número de trabalhadores que têm vínculo empregatício chega a 16.664, enquanto que no MS esse número é de 24.638.
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