Aleysha Ortiz, de 19 anos, entrou com um processo contra o Conselho de Educação de Connecticut, nos Estados Unidos, e contra professores das Escolas Públicas de Hartford. A jovem alega que se formou no ensino médio sem saber ler ou escrever e acusa o sistema escolar de negligência e abuso.
Ortiz, que nasceu em Porto Rico e se mudou para os Estados Unidos ainda criança, enfrentava barreiras linguísticas e condições como dislexia, TDAH e um impedimento de fala. Apesar de relatar suas dificuldades aos professores, disse que nunca recebeu o suporte adequado.
Em entrevista concedida ao canal de TV WTNH, a jovem disse que, em vez de receber auxílio, ela sofreu humilhações dentro da escola. No processo, Ortiz detalhou que uma professora de educação especial gritava com ela e a menosprezava diante de colegas e outros funcionários.
Sem apoio, Ortiz buscou alternativas para aprender sozinha, utilizando gravações de áudio e conversão de fala para texto. Ela lembrou com emoção da primeira vez que tirou um “A” por mérito próprio. Mesmo com dificuldades, conseguiu se formar. “Às vezes, eu fingia um ‘A’, mas dessa vez eu realmente tinha conquistado.”
Agora, a jovem quer evitar que outros alunos passem pelo mesmo. Aceita na University of Connecticut, ela pretende atuar em políticas de educação especial. “A educação é essencial, mas esquecemos seu verdadeiro significado”, disse à WTNH.
O advogado da jovem, Anthony Spinella, reforçou a gravidade da negligência sofrida. “Os adultos que deveriam ajudá-la foram os mesmos que a prejudicaram.” O processo pede indenização por danos não especificados e busca chamar atenção para falhas no sistema educacional.
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