Conforme o JD1 Notícias já havia antecipado, dois diretores do sistema penitenciários estão entre os presos e investigados pela Operação Xadrez deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na manhã desta segunda-feira (23). Estão presos temporariamente os diretores Ricardo Wagner Lima do Nascimento, do presídio masculino de regime fechado, e Doglas Novaes Vilas, do presídio semiaberto masculino.
O MPE (Ministério Público Estadual) confirmou que os diretores dos estabelecimentos penais do regime fechado e semiaberto foram presos nesta manhã juntamente com detentos que cumpriam pena no regime semiaberto e fechado. Também receberam mandados de prisão temporária comerciantes da cidade que possuem vínculo de parentesco com os condenados e que fazem parte da associação criminosa.
Segundo as informações foram cumpridos doze mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão temporária e um mandado de condução coercitiva. A investigação mira em suspeitas de tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção, peculato e falsidade documental no âmbito das unidades prisionais dos regimes fechado e semiaberto da cidade.
Os mandados estão sendo cumpridos em 12 pontos distintos, dentre eles os presídios do regime fechado e semiaberto, onde já foram localizados dezenas de aparelhos celulares, drogas e dinheiro. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Corumbá.
Segundo a assessoria, além dos Promotores de Justiça e Policiais integrantes do GAECO, a operação batizada de Operação Xadrez (em referência aos presídios onde foram cumpridas buscas e prisões), conta com o apoio de Promotores de Justiça da Comarca de Corumbá, e também de policiais do Batalhão do Choque, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e a Polícia Militar de Corumbá.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) comunicou por meio de nota que está providenciando a designação de diretores interinos para que os serviços das unidades prisionais não sofram solução de continuidade.
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