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Prontuários apontam que Gabrielly não tinha doença

Todas as testemunhas foram ouvidas e que só o médico do IML vai responder o que causou a morte da menina

21 dezembro 2018 - 16h37Joilson Francelino com Marcos Tenório    atualizado em 21/12/2018 às 19h26

Os laudos da pericia técnica, a respeito da morte da Gabrielly Ximenes de Souza, de apenas 10 anos, não tem um prazo para ser entregues, “só com eles que vai dar para saber o que de fato teria sido responsável pela morte da menina”, diz delegada.

O JD1 Notícias entrou em contato com a delegada Ariene Nazareth Murad de Souza, da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEIAJ) que informou que os peritos do Instituto Médico Legal (IML) pediram vários exames complementares, para detectar se existia alguma outra causa que tenha levado a “tromboembolia pulmonar” que causou a morte de Gabrielly, e com isso o prazo de entrega do laudo foi prorrogado.

De acordo com a delegada todos os prontuários de Gabriela foram recebidos, e que neles não existe nenhuma doença. A menina em toda sua vida foi 67 vezes ao posto de saúde, e tem 125 registros.

As palavras da delegada Ariene, é que a mãe da Gabrielly é zelosa “sempre levava a menina para o posto”.

Questionada, Ariene relatou que todas as testemunhas foram ouvidas e que só o médico do IMA vai responder se a artrite séptica no quadril da menina foi decorrente das agressões do dia 29 de novembro.

O caso

Gabrielly Ximenes Souza, 10 anos, morreu na manhã de quinta-feira 6, de novembro, exatamente uma semana depois de ser espancada por duas colegas na Escola Lino Villachá, no Bairro Nova Lima.

De acordo com informações da assessoria da Santa Casa, a menina deu entrada na quarta-feira (6), com dor na região lombar e febre alta, a menina foi avaliada, fez exames e foi diagnosticada com artrite séptica de quadril, que se trata de uma infecção. O estado de saúde dela era considerado grave e, segundo a assessoria, de ontem pra hoje, Gabrielly teve diversas paradas cardiorrespiratórias e uma última, às 6h desta manhã, na qual não resistiu e veio a óbito.

Assessoria explicou que, na quinta-feira (29), dia em que a menina foi espancada, ela deu entrada no hospital fez diversos exames, mas não evidenciou lesões graves e não teve necessidade de internação. Gabrielly foi liberada na sexta-feira (30), com prescrições médicas.

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