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Lava jato: Primeira audiência ouve familiares e profissionais que atenderam Wesner

06 setembro 2017 - 08h23Da redação

Na primeira audiência sobre a morte do adolescente Werner Moreira Silva, de 17 anos, agredido com uma mangueira de ar em um lava jato na Capital, na tarde desta terça-feora (5) foram ouvidos familiares do adolescente e os profissionais que prestaram os primeiros socorros após a agressão. 

Dentre as testemunhas de acusação foram ouvidas a mãe de Wesner, o irmão, dois primos e uma prima da mãe. Também foram ouvidos a assistente social que atendeu o adolescente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um técnico em enfermagem que também teve contato com a vítima. O médico que atendeu Wesner, a oitava testemunha, não foi intimado e deve ser ouvido na próxima audiência.

Com base nos depoimentos ouvidos, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida solicitou a intimação da assistente social da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) que conversou com a vítima e ainda o médico legista que subscreveu o parecer médico-legal.

Thiago Giovanni Demarco Sena, de 20 anos, e Willian Enrique Larrea, de 31 anos, são acusados de agredirem o adolescente com uma mangueira de ar comprimido que foi introduzida no reto intestinal de jovem, causando lesões gravíssimas. 

Na segunda audiência do caso, marcada para o dia 2 de outubro, serão ouvidas as testemunhas de defesa e o interrogatório dos acusados. Os dois acusados pela morte do adolescente serão julgados pelo Tribunal do Júri.

Crime 

Wesner foi internado as pressas no dia 3 de fevereiro após o patrão e um colega de trabalho fazerem uma “brincadeira” com uma mangueira de compressor de ar, que atingiu o ânus e acabou entrando ar no corpo do adolescente. Após ser levado para a Santa Casa da Capital, ele teve que ser submetido a uma cirurgia para retirada de 20 centímetros do intestino. 

O caso chocou a Capital, já que os suspeitos Thiago Giovani Demarco Sena e Willian Larrea trabalhavam com o jovem no lava-jato. A situação que foi tratada por eles como uma brincadeira, virou caso de polícia e a família está bastante apreensiva. 

O adolescente ficou onze dias internado na Santa Casa de Campo Grande, mas morreu na tarde de terça-feira (14). De acordo com a assessoria do hospital, a causa da morte foi choque hipovolêmico, que é a perda de grandes quantidades de sangue e líquidos, seguido de uma parada cardiorrespiratória. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo durante 45 minutos, mas o adolescente não resistiu.

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