Violentar mulheres no Brasil é crime. A agressão cometida por marido, namorado, pai, irmão ou qualquer homem que tenha convívio com a vítima pode ocorrer nas mais diversas formas – física, moral, sexual, patrimonial e psicológica – e deve ser enfrentada. Em Mato Grosso do Sul, para combater essa prática ainda comum na sociedade, o Governo do Estado lançou pelo terceiro ano consecutivo a campanha Agosto Lilás, que este ano cresceu e chegará a igrejas e faculdades.
Nesta terça-feira (1.8), autoridades estaduais se reuniram na Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres de Mato Grosso do Sul (SPPM) para falar sobre a luta e apresentar as atividades que serão desenvolvidas durante todo o mês. “São palestras, rodas de conversas, debates e outras atividades que serão realizadas prioritariamente para alunos das escolas estaduais, por meio do programa ‘Maria da Penha vai à Escola’, mas também nas escolas municipais e particulares de 51 municípios (65% do Estado)”, revelou a subsecretária Luciana Azambuja.
“Acreditamos que através da educação podemos transformar as pessoas. A violência de gênero não é um fenômeno que acontece só em uma classe social, em uma idade ou com um determinado segmento de mulheres. É um fenômeno mundial, infelizmente, e nós acreditamos que transformando o comportamento de jovens, a médio e longo prazo poderemos transformar o comportamento de toda uma sociedade”, emendou a titular da SPPM.
Além das unidades escolares, as atividades de conscientização foram planejadas para comércios, terminais de ônibus, faculdades, aldeias indígenas, comunidades quilombolas, comunidades LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) e igrejas. “Desenvolvemos para esse ano o programa ‘Maria da Penha vai à Igreja’, que foi um clamor das líderes cristãs, evangélicas e de ministérios que nos procuraram e pediram para levar às igrejas o formato do ‘Maria da Penha vai à Escola’”, contou Luciana.
Em 2015, o trabalho desenvolvido pelo Agosto Lilás chegou a 2.620 pessoas. Em 2016, por meio de parceria com órgãos governamentais e a sociedade civil organizada, essa quantidade cresceu para 7.629. Para este ano, a meta é abordar 15 mil pessoas com o trabalho educativo. Entre os parceiros da campanha estão a Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil em MS (OAB/MS), Tribunal de Justiça.
“O Governo do Estado quer ampliar a consciência da população sobre as possibilidades de violência contra às mulheres. Por todo o mês de agosto vamos ter campanha intensa para alertar a sociedade”, disse a vice-governadora Rose Modesto. Também participaram do lançamento a primeira-dama do Estado, Fátima Azambuja; a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Campo Grande (Deam), Ariene Murad; o secretário de Cultura e Cidadania do Estado, Athayde Nery, e demais autoridades municipais e estaduais.
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