O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com recurso nesta sexta-feira (19) contra decisão da Justiça de aplicar multa de 35 mil reais ao nadador norte-americano James Feigen, afirmando não concordar com o valor da punição imposta ao atleta envolvido no caso do falso relato de um assalto durante a Olimpíada.
Inicialmente, o MPRJ havia pedido multa de 150 mil reais ao atleta, o que foi recusado pela defesa do nadador. O Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos estipulou o valor em 35 mil reais, contrariando o MP, que agora pediu que o caso seja enviado ao procurador-geral de Justiça para reexame da proposta apresentada pela promotoria.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Feigen já realizou o pagamento de 35 mil reais a uma instituição de caridade esportiva, conforme determinado por uma juíza, e agora pode pegar seu passaporte de volta junto à polícia e deixar o país quando quiser.
O MPRJ informou, por meio da assessoria de imprensa, que o recurso pedindo uma multa mais pesada não impedirá Feigen de deixar o país. Ele é o último dos quatro nadadores norte-americanos envolvidos no escândalo que ainda não voltou para os EUA.
Feigen e mais três companheiros de equipe, incluindo o multicampeão Ryan Lochte, mentiram para a polícia sobre terem sido vítimas de um assalto à mão armada durante a Olimpíada do Rio, de acordo com as autoridades.
Lochte, de 32 anos, disse originalmente que ele, Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger tinham sido parados por uma falsa blitz policial quando estavam em um táxi, e que homens armados levaram 400 dólares do grupo. Acabou-se provando, no entanto, que a história não era verdadeira e Lochte pediu desculpas nesta sexta-feira.
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