A ida do governador Reinaldo Azambuja ao presidente Michel Temer na última terça-feira (14), tentando restabelecer a compra de gás boliviano via Mato Grosso do Sul, não visou somente recuperar um prejuízo em torno de R$ 65 milhões mensais, mas também para evitar um "holocausto" financeiro em MS.
O périplo de Azambuja em Brasília, esta em todos os portais e jornais do estado, mas as medidas que podem vir, caso a atual situação não seja revertida, você terá conhecimento aqui.
No dia de ontem, o JD1Notícias, teve informalmente acesso a algumas das possibilidades que estão sendo analisadas para evitar que MS mergulhe na insolvência se a arrecadação do gás oriundo da Bolívia não for retomada.
A primeira delas seria de natureza política, cinco ou seis secretarias seriam fundidas ou extintas. A primeira e mais significativa seria na própria governadoria.
Como o facão seria pra valer, a Casa Civil e a Secretaria de Governo seriam mixadas e Eduardo Riedel ou Sérgio de Paula deixariam de ser secretários.
Metade dos cargos comissionados acabaria, linearmente. Contratos de prestadores de serviço seriam extintos e reduzidos em 50%.
Apenas na Secretaria de Fazenda, 220 pessoas que prestam serviços diversos, atendendo contratos terceirizados utilizados pela pasta, deixariam de exercer suas funções.
Até as cotas de gasolina das policias civil e militar chegaram a ser objeto de estudo para serem reduzidas.
O objetivo é claro: debelar se um déficit de R$ 100 milhões mensais, que caso não seja contido, faria com o que Estado chegasse entre maio e julho em insolvência financeira.
Fonte da área econômica de MS e que participou de reuniões sobre o assunto disse ao JD1Notícias que a queda na qualidade de alguns serviços prestados à população será detectável de imediato se as medidas forem adotadas. "Muitos dos que prestam atendimento ao público são pessoas de empresas terceirizadas e que com eventual redução nos contratos, serão demitidas", confidenciou a fonte.
"Um buraco desses não acaba cortando diárias ou cafezinho.Será algo radical mesmo", afirmou o assessor.
A prova de que algo muito mais sério que o previsto está vindo a tona foi a postura do governo, segurando o pacote de contenção de gastos que iria para a Assembleia Legislativa na terça feira.
O envio foi postergado para possível alteração na extensão das medidas, Somente o êxito nas negociações de Reinaldo junto a autoridades em Brasília e a retomada da compra do gás boliviano via Corumbá podem evitar o mais profundo corte de gastos e despesas da historia de Mato Grosso do Sul.
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