O papa Francisco aceitou nesta quarta-feira (6) a renúncia ao governo pastoral da arquidiocese da Paraíba apresentada pelo arcebispo dom Aldo Di Cillo Pagotto, acusado de manter relações homossexuais e de ignorar casos de pedofilia.
Por meio de um processo canônico, a arquidiocese havia sofrido no ano passado uma intervenção da Santa Sé, com o envio do bispo de Garanhuns, Fernando Guimarães, como "visitante apostólico". Na ocasião, Pagotto, de 66 anos, foi proibido de ordenar novos diáconos e sacerdotes e de receber seminaristas até que o Vaticano concluísse as investigações.
O inquérito nasceu após denúncias de que o arcebispo da Paraíba havia acolhido padres e seminaristas expulsos de outras dioceses. Além disso, ele teria se recusado a discutir casos de pedofilia. Também em 2015, uma carta escrita por uma mulher o acusou de manter uma relação afetiva com um jovem de 18 anos e de realizar "encontros íntimos" na sede da arquidiocese.
Mais tarde, a autora da correspondência, Mariana José, disse que não conhecia os personagens citados no texto, embora admitisse que a assinatura no documento era sua. Já o arcebispo sempre negou todas as acusações.
A renúncia de Pagotto foi aceita por Francisco com base no Artigo 2 do cânone 401 do Código de Direito Canônico, ou seja, por "grave causa". Seu substituto interino será dom Genival Saraiva de França, bispo emérito de Palmares
Deixe seu Comentário
Leia Também

Mais de 148 mil armas ainda não foram recadastradas

Pesquisa mostra que o Brasil é o pais mais feliz da América Latina

Defesa de Bolsonaro já está em Brasília com as joias

Curso gratuito de educação financeira está com inscrições abertas na Capital

Lotofácil: Aposta de Ponta Porã acerta os 15 números e leva R$ 286 mil

Janeiro foi o melhor mês em contratações para a indústria desde 2013 em MS

Servidores reclamam de marmitas com inseto e "azedas" no Hospital Regional

JD1TV: Elevador com 11 pessoas despenca 1 andar e três ficam feridos

Novo defensor-geral, Pedro Paulo aponta atendimento "ainda mais efetivo"
