Para concluir as 154 obras paradas e em andamento a Prefeitura de Campo Grande precisará de R$ 442 milhões, é o que mostra o levantamento feito pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.
O relatório aponta 80 obras paradas, 17 em andamento, 31 dependendo de licitação e 26 com contratos rescindidos antes mesmo do serviço começar. Este custo, de R$ 442 milhões, pode ser ainda maior porque as planilhas foram atualizadas em maio do ano passado.
O pacote de obras paradas inclui nove Centros de Educação Infantil (Ceinfs) inacabados, orçados em R$ 20,1 milhões. Estas obras possuem um saldo contratual de R$ 6,5 milhões, que não será suficiente para concluir as unidades.
No Jardim Noroeste, por exemplo, consta que a obra está 85% concluída. Porém, o abandono e falta de vigilância acabou contribuindo para depredação da construção, que se tornou abrigo para famílias que não têm moradia.
“Provavelmente, em muitos dos Ceinfs, vândalos roubaram fiação, instalação hidráulica, janelas e isto terá que ser reposto. O Governo Federal não vai aumentar o valor original do convênio. O dinheiro que vai faltar, para deixar os prédios em condições de uso, terá que sair da receita da prefeitura”, explicou o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese. Para estas obras, a prefeitura terá que desembolsar R$ 4,1 milhões de contrapartida, que se somará a R$ 2,4 milhões do Governo Federal.
A nova administração ainda precisa dar andamento à construção de oito unidades de saúde. Consta no caixa um saldo de R$ 1,9 milhão do Governo Federal e necessidade de R$ 1,1 milhão de contrapartida, sem levar em conta as atualizações. Marquinhos também precisará investir na construção de 28 salas modulares (que exigirão mais R$ 2,6 milhões do tesouro) e R$ 2,8 milhões para término de duas escolas (no Parati e no Jardim Varandas do Campo).
*Atualizado às 11:44
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