A partir do dia 9 dezembro alunos com Autismo, Síndrome de Down e várias outras deficiências ficarão sem acompanhamento especial nas escolas a Reme (Rede Municipal de Ensino). Isso porque, alegando contenção de gastos, a prefeitura da Capital revogou as convocações e aulas complementares dos auxiliares pedagógicos especializados e intérpretes.
O comunicado emitido aos profissionais diz que a decisão é uma recomendação da Semad (Secretaria Municipal de Administração) e levou em consideração a “o período de transição em se encontram”. O documento continua dizendo que a decisão é para “contenção de gastos, devido a necessidade de diminuir despesas com a folha de pagamento e visando o bom andamento da máquina pública”.
E os cortes não param por aí. Haverá ainda, de acordo com o documento, além de várias revogações atribuídas aos cargos de apoio pedagógico educacional foram revogadas também as convocações e aulas complementares dos funcionários que desempenham funções nos projetos esportivos e de arte e cultura.
De acordo com informações, professores e grupos de pais já receberam e até assinaram o documento. Uma delas, que preferiu não se identificar, destacou que a administração atual foi a pior que a área da educação já teve. “Nessa administração todo o semestre desde que ele está na gestão, passamos por N situações principalmente na área de educação. Sem dúvida essa foi a pior gestão que a gente já teve nessa área”, destaca.
Ela ressalta ainda que em outras administrações foram aprovadas várias legislações, inclusive a que garante atendimento especial para autista, mas tudo mudou a partir da administração do prefeito Alcides Bernal. “A gente não conhece um administrador, um gestor público, quando ele entra. A gente conhece quando ele sai. Desde que esse homem resolveu assumir a gente só teve dor de cabeça”, conta.
Os professores e grupos de pais com filhos que precisam de atendimento especial planejam se reunir na sessão a Câmara dos Vereadores no próximo dia 22 para debater o assunto.
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