Policiais federais de Ponta Porã fizeram nesta quinta-feira protesto, que durou cerca de duas horas, para reivindicar melhores condições de trabalho na delegacia da região de fronteira.
Segundo o presidente do sindicato, Jorge Ribeiro Caldas, o prédio da delegacia no município está em péssimas condições. Portões eletrônicos e cercas elétricas que não funcionam, salas cujos pisos e janelas estão quebrados, além de goteiras, vazamentos, infiltrações e problemas elétricos, estão entre as principais deficiências da estrutura.
Segundo levantamento feito pelo sindicato, a delegacia foi a que mais apreendeu entorpecente e contrabando em todo o estado, uma vez que a cidade está localizada em uma região fronteiriça vizinha ao Paraguai. Desde o início do ano até agora, mais de 18 toneladas de entorpecente foram apreendidas em investigações por policiais daquela unidade.
Em abril, a falta de estrutura na delegacia que fica localizada em posição estratégia para o tráfico internacional já havia sido destacada pela imprensa nacional. Os problemas divulgados davam conta de falta de colete balístico, viaturas paradas por falta de manutenção, racionamento de combustível e redução no efetivo.
A Polícia Federal cobra construção de novas delegacias em Ponta Porã, bem como Corumbá, fronteira com a Bolívia.
Ao assumir a superintendência da PF em Mato Grosso do Sul, no começo deste mês, Edgar Marcon afirmou que espera reforços na região de fronteira.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Lewandowski determina que governo federal forneça oxigênio e insumos a hospitais de Manaus

"Vai com bum bum tam tam, viva o Butantan!": MC Fioti grava clipe sobre a CoronaVac

COVID: Itália proíbe voos brasileiros e orienta viajantes

Doguinho tem rins e fígado afetados após ser picado por escorpião e família pede ajuda

TJ ganha reconhecimento facial

Vídeo: Mentora fitness corre de biquíni na Afonso Pena

Defensoria Pública de MS pretende evitar prisões irregulares

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 13 milhões no sábado

Polícia Federal abre concurso com 1.500 vagas
