Uma servidora que não quis se identificar revelou que o prefeito Alcides Bernal não pagou os servidores do administrativo da Educação da Capital que fizeram uma greve legal. Segundo a servidora ela recebeu apenas R$ 1,60. O presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Campo Grande - MS (Sisem), Marcos Tabosa, confirma a informação e afirma que a entidade reivindica os direitos na Justiça. De acordo com Tabosa, quem não conhecia o modus operandi do prefeito eram os servidores e ressalta: “O prefeito mandou cortar o ponto de todo mundo”. São mais de 700 servidores prejudicados com a ação.
Tabosa revela que houve coação nas escolas. “Encaminhamos as atas de intimidação feita pelos diretores de escolas aos servidores para a Justiça, as faltas dadas e agora a comprovação de tudo isso com o desconto total dos salários”. O presidente do Sisem disse que há cerca de 20 dias o processo está na mesa do juiz esperando despacho e reitera que a greve dos servidores administrativos da educação seguiu todos os meios legais.
“O prefeito Alcides Bernal nunca respeitou os servidores. Colocar falta sendo a greve legal?! Ele não entrou na justiça e mandou colocar falta?! Ele age como se fosse o dono de Campo Grande, o dono do servidor público”, desabafa.
A assessoria da prefeitura de Campo Grande confirmou a ação e disse que tinha prerrogativa para agir. “A greve tinha cunho político e prejudicou as escolas, temos esta prerrogativa”. o advogado trabalhista, Décio Braga, garante que a prefeitura tem este direito. "Faltou sem justificativa e sem uma decisão judicial a ação é ilegal".
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