Com o início da analise do projeto da Prefeitura de Campo Grande para a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2017, o novo relator, vereador Eduardo Romero (Rede Sustentabilidade) apontou que 12 setores terão menos investimentos em que o ano anterior.
O projeto do executivo, que prevê R$ 3.590.000.000,00, mostra que o próximo prefeito terá valores enxutos para trabalhar como, por exemplo, educação, transporte, habitação. Entre os desafios econômicos apontados pelo relator está o cumprimento da lei do piso municipal dos professores que foi motivo da mais longa greve da categoria em 2015 e com paralisação também em 2016.
De acordo com o projeto apresentado, a área que terá maior queda no investimento é a de transporte com 2,50% a menos do que foi neste ano. Neste setor para 2016 a previsão de investimento foi de 14,07% do orçamento municipal e para o próximo é de 11,57% do orçamento, o que representa menos R$ 70.780.036,00.
Outra área com vasta demanda e que tem previsão de menos investimento é a educação. Para este ano a previsão de investimento foi de 22,16% do orçamento municipal e para o ano que vem é de 21,64%, ou seja, uma queda de 0,52%, que representa em dinheiro menos R$ 11.238.614,00.
Além de transporte e educação outras áreas também estão com previsão orçamentária de menos investimentos: habitação (-0,34%), administração (-0,27%), direitos da cidadania (-0,19%), trabalho (-0,15%), reserva de contingência (-0,15%), legislativa (-0,08%), ciência e tecnologia (-0,06%), comércio e serviços (-0,06%), judiciária (-0,02%) e comunicação (-0,01%).
Previdência social é a área com maior previsão de investimento com 1,76%, o que corresponde em dinheiro aumento de R$ 73.912.881,00, seguida de saúde com previsão de aumento na casa de 1,03%, o que dá R$ 83.378,559,00. Gestão ambiental é a área com menor crescimento previsto apresentando um incremento de apenas 0,02%.
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