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Riedel diz que ações devem ser 'modificadas' pelo fim da violência contra as mulheres

O Governo do Estado busca uma mudança no modelo de trabalho para ter efetividade nas medidas do Poder Público

17 fevereiro 2025 - 09h10Sarah Chaves, com Agência MS

Após a morte da jornalista Vanessa Ricarte na última semana, vítima de Feminicídio horas após pedir uma medida protetiva na Casa da Mulher Brasileira (Deam), instituições se manifestaram sobre o tratamento dado à vítima e uma reunião foi realizada no domingo (16), pelo governador Eduardo Riedel com autoridades do Judiciário e diretores de autarquias para discutir medidas de enfrentamento à violência contra mulheres no estado.

"Reunião importante diante de tudo o que aconteceu e vem acontecendo, não só no Estado, mas no Brasil, no mundo, com relação a violência contra as mulheres. Discutimos ações que precisam ser modificadas e implementadas para minimizar isso, uma angústia da nossa sociedade", diz Riedel.

O governador ainda cita que apenas em Campo Grande, na Casa da Mulher Brasileira, mais de 5 mil medidas protetivas de urgência foram concedidas em 2024 - ou seja, menos de duas medida por hora. Já em todo o Mato Grosso do Sul, o número passa de 13 mil medidas protetivas concedidas no mesmo período - o que representa uma medida a cada 40 minutos no Estado. Atualmente, a Casa da Mulher Brasileira está ativa em Mato Grosso do Sul em Campo Grande, com mais três unidades em Ponta Porã, Dourados e Corumbá em construção.

"Mas a gente não tem tido o êxito necessário, pois os casos [de feminicídio e tentativa de feminicídio] continuam acontecendo. Essa é minha angustia e demanda para que todos se mobilizem em torno de ações concretas, que gerem resultado e barre esse tipo de ação com a frequência que tem tido dentro de Mato Grosso do Sul", complementa o Eduardo Riedel.

A partir das definições do encontro desta noite, o Governo do Estado busca uma mudança no modelo de trabalho para que haja uma efetividades das ações do Poder Público no combate à violência contra as mulheres.

"Importante registrar que as instituições estão mobilizadas, e esse é o primeiro passo, todos convergentes em uma mesma ação para que consigamos em um curto prazo fazer diferente. Se o modelo posto não tem gerado o resultado esperado, a gente tem que mudar o modelo", frisa o governador.

A reunião contou com a presença dos secretários Viviane Luiza (Cidadania), Antonio Carlos Videira (Justiça e Segurança Pública), Patrícia Cozzolino (Assistência Social e Direitos Humanos) e Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica), além da subsecretaria Manuela Bailosa (Políticas Públicas para Mulheres) e do delegado-geral a Polícia Civil, Lupérsio Degerone.

O presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Dorival Renato Pavan, assim como a desembargadora Jaceguara Dantas Da Silva - que lidera a campanha #TodasPorElas - e o chefe do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o procurador-geral de Justiça, Romão Avilla Milhan Junior, também participaram da reunião na governadoria.

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