O Reino Unido anunciou um empréstimo de US$ 2,94 bilhões à Ucrânia, como parte de um empréstimo planejado pelo Grupo dos Sete (G7), financiado por ativos congelados do Banco Central Russo.
De acordo com a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, a nova quantia será liberada em parcelas.
Segundo o Ministro da Defesa britânico, John Healey, os fundos fornecidos pelo Reino Unido serão destinados exclusivamente ao setor militar da Ucrânia, podendo ser usados, por exemplo, para o desenvolvimento de drones com maior alcance do que alguns mísseis de longo alcance.
Healey explicou que o uso da contribuição britânica foi discutido durante as negociações entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, realizadas em Londres duas semanas atrás, e também nas conversas entre os ministros da defesa do G7, ocorridas na Itália no último fim de semana.
Em junho, o G7 anunciou a concessão de um empréstimo de US$ 50 bilhões para ajudar a Ucrânia, com recursos provenientes de ativos soberanos russos congelados, que somam mais de US$ 300 bilhões. Esses ativos foram bloqueados após a invasão russa em larga escala, em fevereiro de 2022.
As negociações sobre o empréstimo do G7 ganharam urgência, pois os países ocidentais querem garantir o financiamento antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, caso o candidato republicano Donald Trump vença, o que poderia resultar em uma redução do apoio americano à Ucrânia.
A União Europeia, que detém a maior parte dos ativos russos congelados, já se comprometeu a fornecer US$ 38 bilhões como parte de sua contribuição. O Reino Unido, por sua vez, já destinou US$ 16,61 bilhões em apoio à Ucrânia.
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