O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, marcou para o dia 24 de julho, às 14h, a audiência de instrução e julgamento do ex-secretário estadual de Obras Edson Giroto. Ele e sua esposa, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, são acusados de enriquecimento ilícito em ação movida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).
A ação faz parte da Operação Lama Asfáltica. Um laudo pericial analisou as finanças do casal entre 2007 e 2015. A perícia revelou que os salários líquidos de Giroto no período somaram R$ 1,83 milhão. Rachel Giroto não tinha vínculo de trabalho. Mesmo assim, juntos, os dois movimentaram R$ 7,09 milhões em contas bancárias, valor já atualizado até 2014.
Segundo o laudo, a movimentação financeira do casal não foi compatível com os rendimentos declarados, com exceção dos salários de Giroto. A perícia ainda apontou que os bens do casal, como imóveis e veículos, somam R$ 13,38 milhões, e o total movimentado em contas chega a R$ 16,77 milhões. Corrigido até fevereiro de 2024, o valor total apurado é de R$ 30,16 milhões.
As testemunhas convocadas pela defesa deverão comparecer presencialmente à sala de audiência da 1ª Vara. A participação por videoconferência será permitida apenas para as partes e seus advogados. O processo está em tramitação desde 6 de junho de 2018. Caso haja condenação, até R$ 30 milhões poderão ser retirados dos bens do casal.
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