A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conquistou, após ter feito um pedido à Justiça, uma neurocirurgia reconstrutora, completamente de graça, para um bebê que sofre de craniossinostose e irá completar 1 ano de idade no próximo dia 18.
A condição, que é rara, trata-se de uma malformação do crânio que pode causar, caso não seja tratada, sequelas neurológicas permanentes.
O procedimento, que tem custo total de R$ 551.640,23 e será coberto inteiramente pelo governo de Mato Grosso do Sul e do município de Angélica, onde a criança reside, está agendado para segunda-feira (13) e será realizado por uma médica neurocirurgiã pediátrica de Campo Grande e equipe.
Devido ao caráter de urgência do procedimento, conforme aponta a petição inicial da Defensoria, o Poder Judiciário, após receber parecer favorável do Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NAT-Jus), concedeu a liminar.
Segundo a mãe, que é de baixa renda e não tem plano de saúde suplementar, tentou atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas estava enfrentando muita demora para conseguir uma consulta com um neurocirurgião pediátrico para o bebê.
O defensor público da cidade de Angélica, Bruno Augusto de Resende Louzada, que atendeu o caso junto de seus colegas Matheus Paulo de Andrade e Vinícius Azevedo Viana, defensores públicos substitutos, destacou a importância do procedimento.
“O tratamento é imprescindível! De vital importância para lhe assegurar o mínimo de existência, já que não há como conjugar vida digna sem a observância ao seu direito à saúde. E é óbvio que quanto mais o tempo passa, mais o estado clínico do paciente fica comprometido”, disse o defensor.
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