O Poder Judiciário tem até 26 de outubro de 2025 para julgar 36.268 ações de improbidade administrativa. O prazo foi determinado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no Agravo em Recurso Extraordinário (ARE) 843.989, que estabelece a prescrição intercorrente de quatro anos, iniciando a partir da publicação da Lei nº 14.230/2021.
Até a data-limite, a Justiça Estadual deverá julgar 27.960 ações, sendo 27.531 no primeiro grau, 383 no segundo grau e 39 em turmas recursais. Já a Justiça Federal tem 8.209 processos para analisar, com 5.463 no primeiro grau e 2.741 no segundo grau. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) precisa julgar 99 processos.
A improbidade administrativa envolve atos de agentes públicos que violam princípios constitucionais, como legalidade, impessoalidade e moralidade. O cumprimento do prazo de julgamento é uma prioridade do Judiciário para combater a corrupção e o uso indevido de recursos públicos.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem coordenado os esforços para garantir que a Meta Nacional 4, relacionada ao combate à corrupção, seja cumprida. A meta estabelece que todos os tribunais, tanto estaduais quanto federais, devem identificar e julgar as ações de improbidade administrativa até a data final estabelecida pelo STF.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

MPMS faz 'lambança' e tem ação por promoção pessoal contra Juliano Ferro extinta

Acusada de matar ex-cunhado para proteger irmã não vai a júri popular, determina Justiça

Treinamentos do Choque incomodam vizinhança e MP abre procedimento investigativo

Siderúrgica investigada por poluição em Aquidauana faz acordo de R$ 50 mil com o MP

STJ determina presídio comum para ex-PM condenado por corrupção em MS

Justiça ordena expulsão de sargento da PMMS por transporte clandestino de celulares

STF decide que redes sociais poderão ser responsabilizadas por conteúdo ofensivo

Homem vai a júri popular por assassinato a facadas de desafeto em Campo Grande

Promotora quer júri popular de irmãos que mataram idoso a pauladas na Capital
