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Justiça

Caso Henry Borel: Julgamento tem tumultos e "bronca" da juíza

Juíza afirmou que a corte não era a CPI

06 outubro 2021 - 16h39Méri Oliveira, com UOL

As audiências de instrução e julgamento dos suspeitos de matar o menino Henry Borel, que tiveram início hoje (6), no Rio de Janeiro, têm sido bastante tumultuadas, com episódios de briga já no primeiro depoimento, do delegado Henrique Damasceno, quando uma discussão acalorada entre o promotor, Fábio Vieira e o advogado de defesa de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, Thiago Minagé, teve início. 

O dia de hoje foi reservado para oitivas das testemunhas de acusação sobre a morte de Henry, que são 63 no total. Já as testemunhas de defesa devem ser ouvidas em outra data, após a conclusão da apresentação das provas de acusação.

Minagé alegou que Damasceno estava emitindo opiniões sobre o caso, ao invés de se ater aos fatos do crime, e a juíza Elizabeth Machado Louro interviu: “Aqui não é CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo!”.

De acordo com o depoimento do delegado Henrique Damasceno, o menino Henry já chegou morto ao hospital. "Ficou expressamente demonstrado pela equipe médica e pelos laudos periciais que, embora e tenha sido submetido a manobras de ressuscitação por bastante tempo, em nenhum momento ele apresentou frequência cardíaca. Ele já chegou morto”, contou Damasceno. 

O delegado ainda contou que a mãe de Henry e o vereador se comportaram como casal durante a investigação, sem demonstrar sofrimento pela morte do menino e sem que Monique demonstrasse estar sendo intimidada.  O que também chamou a atenção de Damasceno foi que na delegacia, Jairinho fez piada e Monique tirou uma selfie com o principal suspeito de ter matado seu filho. 

Ministério Público

O Ministério Público do Rio de Janeiro pretende provar sadismo de Jairinho e e interesse financeiro de Monique. “A qualificadora do crime de Jairinho é o sadismo, a satisfação, o prazer em machucar Henry e outras crianças. Já o motivo da Monique é se beneficiar da vantagem financeira nessa situação”, disse representante do MP-RJ, Fabio Vieira ao portal UOL.

A versão dos réus

Monique e Jairinho disseram inicialmente em depoimento que as lesões no corpo da criança foram causadas por uma queda da cama. Monique quis, posteriormente, prestar novo depoimento, mas vai ser ouvida apenas na audiência. 

“Ela precisa e quer falar o que aconteceu. Essa é a primeira vez que ela vai ter essa oportunidade. No primeiro depoimento, ela estava protegendo Jairinho, agora a história vai ser a verdadeira”, declarou Thiago Minagé, advogado de Monique.

Ao final desta fase de instrução, se a juíza entender que a denúncia foi comprovada, será determinado o júri popular de Monique e Jairinho. 

Relembre o caso 

O menino de 4 anos morreu no dia 8 de março e, de acordo com a denúncia, foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho. A mãe do menino, Monique Medeiros, também irá responder por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. 

De acordo com as investigações, o menino morreu por conta de agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Um laudo aponta 23 lesões por ação violenta no dia da morte do menino.

Jairinho e Monique foram presos em abril, depois que se tornaram suspeitos de matar a criança, de 4 anos de idade, no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

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