A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) desistiu de uma ação que visava a exclusão do tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa dos quadros da Polícia Militar do Estado (PMMS). A decisão foi tomada após Barbosa obter uma absolvição por meio de uma Revisão Criminal, que anulou sua condenação anterior por corrupção passiva majorada.
A acusação original, baseada em investigações da Operação Oiketicus, afirmava que Barbosa teria recebido aproximadamente R$ 200.000,00 em vantagens indevidas entre 2015 e 2016. A operação, que investigava a "máfia do cigarro", levou à condenação do oficial.
Contudo, Barbosa conseguiu reverter a decisão judicial em instâncias superiores, com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) considerando que a condenação por corrupção passiva não poderia se basear apenas em uma suposta desproporção entre renda e gastos, mas na utilização de sua função pública para a prática de ilícitos.
Com a absolvição, o MPMS perdeu o objeto da ação, e o procurador André Antônio Camargo Lorenzoni solicitou o indeferimento do pedido de exclusão, argumentando que "não mais subsiste a condenação".
Atualmente, o tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa recebe um salário bruto de R$ 31.688,71, conforme o Portal da Transparência de Mato Grosso do Sul, pago pela Agência de Previdência Social do Estado (Ageprev).
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