O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou o Procedimento Administrativo nº 09.2024.00013917-2 para monitorar o andamento do processo de tombamento do Mercado Municipal Antônio Valente, conhecido como "Mercadão Municipal", localizado em Campo Grande. O processo de tombamento, registrado sob o número 92753/2011-60, foi iniciado em 2011, mas até o momento não foi concluído.
Conforme a promotora Luz Marina Borges Maciel Pinheiro, da 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR) elaborou, em 2021, um Laudo Técnico de Avaliação do Bem, no qual foi constatada a relevância cultural e econômica do Mercadão Municipal.
O laudo aponta que a edificação e seu entorno imediato possuem importância histórica para a cidade, sendo considerado um exemplar arquitetônico singular que preserva suas características originais. O tombamento visa garantir a proteção da fachada frontal e da estrutura de cobertura do prédio.
Diante disso, o MPMS iniciou o procedimento para acompanhar as ações do município em relação ao processo de tombamento. A promotora destacou que, apesar de o ofício solicitando informações sobre o andamento do processo ter sido enviado à SECTUR em 25 de outubro de 2024, até 21 de novembro, não houve resposta por parte da secretaria.
Com base nisso, o MPMS determinou que o Município de Campo Grande, por meio de seu representante legal, seja notificado para apresentar informações detalhadas sobre o status e a conclusão do processo de tombamento no prazo de 15 dias.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Deixe seu Comentário
Leia Também

PF recebeu denúncia de venda de votos de desembargadores em ação de fazenda em MS

Vereadores entram na Justiça para derrubar eleição da mesa diretora em Rio Brilhante

Gol e aeronautas chegam a acordo de R$ 38 milhões após demissões em 2012

STJ atinge 1 milhão de habeas corpus e ministro aponta desvirtuamento do instituto

Vereador condenado por racismo queria acordo e tentou barrar julgamento no TJMS

Justiça de MS permite que réus condenados por homicídio fiquem soltos, contrariando o STF

Judiciário permanece em regime de plantão até 4 de maio em MS

TJMS mantém condenação de Rafael Tavares por incitação ao racismo nas redes sociais

Moraes determina que Collor cumpra pena em prisão domiciliar
