Vanusa Roberto, de 27 anos, é julgada nesta sexta-feira (25) pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, presidida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos. Ela é acusada de assassinar o padrasto Maikon da Silva, de 39 anos, por atropelamento, em um crime ocorrido na noite de 22 de janeiro de 2023, na região do Loteamento Rancho Alegre II, em Campo Grande.
Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Vanusa conduziu um veículo Chevrolet Corsa, preto, na contramão, em busca de Maikon. Ao encontrá-lo em frente a um estabelecimento comercial, a acusada subiu na calçada e atropelou a vítima, prensando-a contra a parede.
Depois, deu marcha à ré com o veículo e atingiu Maikon novamente. Após o atropelamento, Vanusa se aproximou da vítima e teria dito: "Isso é para você aprender a respeitar minha mãe, para você aprender a não bater em mulher, tem que morrer mesmo". Em seguida, ela fugiu do local, abandonando o carro, e Maikon foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O Inquérito Policial aponta que o crime foi motivado por vingança, relacionada ao relacionamento entre Maikon e a mãe de Vanusa. A acusação também qualificou o crime, afirmando que foi cometido com "meio cruel", devido ao sofrimento da vítima e à surpresa do ataque.
A defesa de Vanusa Roberto, por sua vez, deve sustentar que a ré agiu em legítima defesa, alegando que ela precisava proteger sua mãe das agressões de Maikon. A defesa afirma que Vanusa não premeditou o crime, agindo impulsivamente devido à emoção do momento.
Vanusa estava em liberdade enquanto responde ao processo, mas, caso seja condenada, poderá ser presa. O julgamento, que analisa as provas apresentadas, pode ser concluído ainda hoje, com o veredicto dos jurados.
Vídeo - Uma câmera de segurança de um comércio filmou o atropelamento fatal; veja:
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