A defesa de Marcelo Rios, réu no processo de assassinato de Marcel Costa Hernandez Colombo, conhecido como "Playboy da Mansão", tentou anular o julgamento, que vem acontecendo desde ontem (16) na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande após uma mulher se irritar com o depoimento do acusado.
A sessão seguia normalmente quando a mulher, já de idade avançada, entrou e se sentou na primeira fileira. Quase atrás da cadeira em que Marcelo estava sentado. Ela ficou quieta por uns instantes antes de chamar o homem de mentiroso.
“Larga de ser mentiroso, Marcelo. Você matou meu filho. Você deu um tiro na boca do meu filho, seu desgraçado”, de imediato os policiais federais agiram controlando a situação e com a ajuda da Polícia Militar, realizaram a retirada da mulher do plenário.
Ainda do lado de fora, ela gritava proferindo xingamentos contra Marcelo Rios. Após isso, o advogado Márcio Campos Widal chegou a pedir a anulação do julgamento, acreditando que a interrupção poderia interferir na acusação do Ministério Público e ainda no julgamento dos jurados.
Porém, após a alegação dos promotores, o juiz Aluízio Pereira dos Santos indeferiu o pedido. O caso segue sendo julgado normalmente após a sessão ser pausada por cerca de 10 minutos.
Antes de retomar o interrogatório de Marcelo Rios, o juiz explicou que a mulher foi presa e levada para uma delegacia, onde será feito um boletim de ocorrência por perturbação do sossego. Além disso, ele explicou que a autora não é familiar de Marcelo Colombo.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Pistoleiro é julgado hoje por matar 'Chiquinho' com tiros em Campo Grande

Advogado trava guerra na Justiça contra salário de R$ 41,8 mil no TCE-MS

TJ solta homem que agrediu enteada com capacete em Campo Grande

Ministério Público cobra preservação ambiental diante de ameaça ao Parque do Prosa

Acusado de matar em bar do Santa Luzia é absolvido pelo júri em Campo Grande

Justiça multa prefeito de Antônio João por evento de Páscoa em ano eleitoral

Justiça mantém ação contra empresário acusado de fraude em licitação

Licenciamento de software para o MPMS tem custo de R$ 3,9 milhões

Acusado de matar homem após confusão em bar na Capital é julgado
