Luiz Alves Martins Filho, o "Nando", foi condenado a 18 anos e três meses de prisão em regime fechado por assassinar e ocultar o cadáver de Jhennifer Luana Lopes, a "Larissa", de 16 anos. O julgamento do caso aconteceu na quarta-feira (20), na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
O comparsa de Nando, Michel Henrique Vilela Vieira, 23 anos, foi absolvido da ocultação de cadáver e condenado pelo homicídio, sendo reconhecida sua participação de menor importância, ficando sua pena em definitiva em dez anos e dez meses prisão em regime fechado.
Os jurados condenaram Nando nos termos da pronúncia: homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. Com relação a Michel, o conselho de sentença o condenou como partícipe do homicídio com duas qualificadoras motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, sendo afastada a qualificadora asfixia e absolvido do crime de ocultação, reconhecida a tese da defesa de participação de menor importância.
Para o mês de março estão previstos outros dois júris populares tendo "Nando" como réu, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
Condenações
"Nando" já acumula condenações pelos julgamentos já ocorridos, que somam mais de 50 anos de prisão. O caso de "Nando" ainda sofrerá mais de 45 desdobramento, o que pode aumentar ainda mais a condenação. Michel já teve uma condenação e, com essa, são mais de 20 anos de prisão.
Relembre o caso
Luiz Alves Martins Filho, o "Nando", passou quatro anos cometendo homicídios e explorando sexualmente as vítimas, sem ser denunciado. Segundo a polícia, ele enforcava ou estrangulava as vítimas porque não gostava de ver sangue e depois as enterrava de cabeça para baixo na região do jardim Veraneio. Ele visitava com frequência o que tinha como “cemitério particular”.
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