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Justiça

Nego Di é condenado a mais de 11 anos de prisão por estelionato

Humorista e sócio vendiam televisões, smartphones e aparelhos de ar-condicionado em loja virtual, a preços abaixo do valor de mercado

11 junho 2025 - 18h09Carla Andréa, com g1

O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi condenado nesta terça-feira (10) a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, acusado de estelionato.

A decisão foi proferida pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, no Rio Grande do Sul. Também foi condenado o empresário Anderson Bonetti, apontado como sócio no esquema investigado.

Segundo a sentença, os crimes ocorreram entre 18 de março e 26 de julho de 2021 e envolveram 16 vítimas da cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A condenação aponta que os réus utilizaram a loja virtual "Tadizuera" para vender produtos como televisores, smartphones e aparelhos de ar-condicionado por preços atrativos, mas sem capacidade real de entrega. Os clientes não receberam os produtos nem foram ressarcidos.

A magistrada classificou o esquema como "meticulosamente organizado" para enganar consumidores, especialmente pessoas de menor poder aquisitivo.

Segundo ela, o golpe se valeu da "credibilidade inconteste" de Nego Di para atrair vítimas e retardar a percepção de que se tratava de um crime.

Defesa nega envolvimento direto de Nego Di

A advogada de Nego Di, Camila Kersch, declarou em nota que seu cliente "nunca foi sócio de Anderson Bonetti, tampouco participou da gestão da plataforma".

Segundo a defesa, Dilson apenas cedeu sua imagem ao projeto, acreditando nas informações repassadas por Bonetti, sem envolvimento direto nas operações comerciais.

Ela também rebateu informações veiculadas na imprensa sobre a existência de centenas de vítimas. Ainda segundo Kersch, o processo julgado em Canoas envolve 18 vítimas, e parte delas já foi ressarcida espontaneamente por Nego Di, ainda durante o andamento da ação penal.

A nota também afirma que houve "parcialidade no processo", com aplicação de penas idênticas aos réus, apesar das condutas distintas, e que a prisão preventiva foi decretada "quase um ano após o pedido da polícia, coincidentemente após críticas públicas feitas por Dilson contra autoridades durante as enchentes no RS".

A defesa informou que irá recorrer da condenação e espera que instâncias superiores revejam a decisão com isenção.

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