Os advogados do delegado Rivaldo Barbosa, investigado por planejar o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes em 2018, pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o policial civil preste depoimento no caso.
O acusado, que chefiou a polícia do Rio de Janeiro, está preso desde 24 de março, e é investigado por planejar o assassinato da vereadora e por atrapalhar as investigações.
De acordo com relatório da Polícia Federal, ele recebia “mesada” entre os valores de R$ 60 mil e R$ 80 mil, para não investigar crimes de assassinato na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. As investigações apontam que havia uma rotina de pagamento de propinas.
No pedido encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa também solicita que Erika Araújo, esposa de Rivaldo, seja ouvida no processo.
Ela é apontada como responsável pela utilização de empresas para lavar o dinheiro resultado de crimes. Erika também é investigada por organização criminosa e corrupção passiva.
Os advogados afirmam que passado mais de um mês da prisão, Rivaldo ainda não foi ouvido e não há previsão para que o depoimento ocorra. E argumentam que com a declaração, o policial poderia esclarecer, com a ajuda de documentação e notas fiscais, que não possuía empresas de fachada.
Na petição enviada a Moraes, os advogados ainda citam o currículo de Erika e sustentam que as medidas contra a advogada sejam revogadas.
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