Internado com problemas graves de saúde, Fahd Jamil, 83 anos, conhecido como o “Rei da Fronteira”, foi transferido do hospital em Ponta Porã para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele recebe tratamento por uma doença pulmonar e está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, autorizou o deslocamento de Flávio Correia Jamil Georges, conhecido como “Flavinho” e filho de Fahd Jamil, até São Paulo para acompanhar a internação do pai. A decisão determina que Flavinho pode permanecer em São Paulo por até 20 dias e deve apresentar, em até cinco dias, documentos que comprovem a internação do pai.
Flávio Correia Jamil Georges é réu em ação penal relacionada à “Operação Omertà”, que investiga uma organização criminosa em Mato Grosso do Sul. A autorização foi concedida por não haver oposição do Ministério Público.
O juiz também determinou que a Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual (UMMVE), responsável pelo monitoramento eletrônico [tornozeleira] do réu, seja informada sobre a autorização.
Acusações Omertà - Conforme acusações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Flavinho seria líder de grupo criminoso armado e praticava corrupção ativa, tráfico de armas de fogo e violação de sigilo funcional, entre outros crimes.
Na ação penal, o Gaeco também acusa Flávio Georges e seu pai, Fahd Jamil, de liderar organização criminosa que atuava na fronteira, efetuando, de forma reiterada, o pagamento de propina a policiais civis e federais. O objetivo, segundo a acusação, era garantir o sucesso das atividades ilícitas do grupo e assegurar a impunidade dos envolvidos.
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