O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar para soltar Thiago Aparecido da Silva, preso preventivamente sob acusação de receptação qualificada. A decisão mantém a ordem de prisão expedida pela Justiça de Campo Grande.
Thiago é apontado como receptador de celulares roubados durante um assalto à mão armada em uma academia da Capital, ocorrido em março deste ano. Após investigações da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos (Derf), ele foi identificado como comerciante na região do camelódromo e detido.
Segundo a polícia, Thiago teria participação ativa na cadeia criminosa, atuando na revenda de produtos oriundos de roubos, o que contribuiria para a manutenção do ciclo de crimes patrimoniais.
A defesa dele já havia tentado revogar a prisão junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), sem êxito. No pedido ao STJ, os advogados alegaram ausência de provas, questionaram a autoria do crime e defenderam a aplicação de medidas cautelares diferentes da prisão ou, alternativamente, a concessão de prisão domiciliar.
A Procuradoria de Justiça foi contrária à concessão do habeas corpus. Ao analisar o caso, o ministro do STJ entendeu que, em uma análise preliminar, não há ilegalidade evidente que justifique a revogação da prisão. “No caso, ao menos em juízo perfunctório, não é possível identificar de plano o constrangimento ilegal aventado”, afirmou Paciornik ao negar a liminar.
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Prisão ocorreu após investigação da DERF - (Foto: Ilustrativa / PCMS)



