Um ano depois do assassinato do motorista de aplicativo Rafael Baron, a viúva, Karinne Baron, 25 anos, pede Justiça. Em ato na manhã desta quarta-feira (13), nos altos da Afonso Pena, alguns motoristas se uniram ao clamor da esposa do colega.
Com o filho, 3 anos, no colo, Karinne falou com a imprensa sobre um pouco do dia a dia com o seu marido, antes do crime. “Cada dia que ele chegava ele contava como foi o trabalho. Realmente eu via um brilho nos olhos dele. Ele sempre foi muito trabalhador e honesto, sou muito grata por ter tido a oportunidade de ser casada com ele e ter um filho com ele, é esse ensinamento que quero passar para o meu filho de ser honesto e trabalhador”, relatou.

A jovem viúva não segurou as lágrimas ao relembrar o assassinato e pediu Justiça. “Que o rapaz que matou Rafael possa sentir o peso da Justiça, e que outros motoristas não precisem passar por isso. Eu vi o caso do taxista [Luciano Barbosa Franco, 44 anos] e chorei por aquela família, pois me lembrei do sentimento da dor que ninguém merece passar por isso, saber que uma pessoa que você ama sai para trabalhar e nunca mais voltar, esse um ano não está sendo fácil, e só peço que a Justiça possa ser feita”, relatou.
Representantes e associados da União dos Motoristas de Aplicativos de Campo Grande (UMA) que estiveram no manifesto pediam para que o caso não caia no esquecimento, cobraram do poder judiciário, celeridade do processo com vistas para o julgamento do acusado de matar o motorista. Além disso, o clamor da categoria é por mais segurança por parte das autoridades.
Relembre o caso
No dia do crime Rafael embarcou Igor César de Lima Oliveira autor do crime na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon com destino ao residencial, ele estava acompanhado da mulher de quem disse ter ficado com ciúmes e disparado dois tiros contra a vítima.
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Karinne Baron, esposa do motorista de aplicativo, Rafael Baron (Gabriel Neves)



