O Brasil viveu em 2024 o ano mais quente desde o início dos registros, em 1961, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e pelo Ministério da Agricultura.
A média das temperaturas no país foi de 25,02°C, um aumento de 0,79°C em relação à média histórica de 24,23°C, registrada entre 1991 e 2020.
O Inmet também analisou a tendência de aumento das temperaturas médias no Brasil ao longo das décadas e confirmou uma elevação estatisticamente significativa, o que pode estar relacionado às mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global e a modificações ambientais locais.
Cientistas da União Europeia já haviam projetado que 2024 seria o ano mais quente, destacando o agravamento das preocupações com as mudanças climáticas e seus impactos ao redor do mundo.
O ano de 2024 também foi marcado por eventos climáticos extremos. No Brasil, secas severas atingiram a Amazônia e o Pantanal, enquanto no Rio Grande do Sul, enchentes catastróficas devastaram cidades inteiras e deixaram o Estado submerso por semanas.
No cenário global, a Itália enfrentou uma seca severa, e o Sudão, a Espanha, e o Nepal sofreram com enchentes devastadoras. Ondas de calor atingiram o México, Mali e Arábia Saudita, e ciclones causaram destruição nos Estados Unidos e nas Filipinas.
Em resposta a essa crise climática crescente, o Brasil sediará em novembro de 2024 a COP30, cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, em Belém, no Pará. Durante o evento, líderes mundiais irão discutir estratégias para reduzir as emissões de gases poluentes e fortalecer as ações contra as mudanças climáticas.
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