Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no ataque contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral em setembro de 2018. A posição foi reafirmada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (11), que emitiu uma nota alegando que não foram encontradas novas evidências e pediu o arquivamento do caso.
Atualmente, Adélio se encontra preso no Presídio Federal de Campo Grande, após ser julgado e condenado pelo crime. A Polícia Federal, inclusive, teria concluído o inquérito em maio de 2020, mas as investigações foram retomadas dois anos depois.
"Após retomada de investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro em 2018, a Polícia Federal concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso", diz trecho da nota.
O órgão, inclusive, cita que nas novas diligências realizadas na outra parte da investigação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, onde se descobriu que outros delitos haviam sido cometidos, mas que não estariam ligados ao ataque de Adélio.
"Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados", pontua a Polícia Federal.
Dessa forma, sem encontrar novos vestígios que outras pessoas teriam participado do atentado contra Jair Bolsonaro, a Polícia Federal apresentou o relatório final, atendendo as solicitações do Ministério Público Federal, e pediu pelo arquivamento do inquérito.
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