João Vitor de Souza Mendes, de 19 anos, apontado como o atirador no atentado que acabou com a morte, por engano, dos adolescentes Silas Ortiz Grizahay e de Aysla Carolina de Oliveira Neitzke, ambos de 13 anos, teve sua prisão em flagrante convertida para prisão preventiva na manhã desta quarta-feira (8).
Ele era o último do grupo criminoso que faltava passar por audiência de custódia. Ele foi preso na segunda-feira (6), após se apresentar no (Garras Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). Ele está sendo indiciado por dois homicídios triplamente qualificado, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
O juiz Jorge Tadashi Kuramoto entendeu que os crimes foram violentos e "que atingiu transeuntes que nada tinham a ver com o tráfico de drogas que motivou o crime, praticados com emprego de arma de fogo que matou dois adolescentes e alvejou um maior de idade".
Na decisão, o juiz também deixa claro que manter a prisão garante a ordem pública e conveniência da instrução criminal.
Nicollas Inácio Souza da Silva, Kleverton Bibiano Apolinário da Silva, Rafael Mendes de Souza e George Edilton Dantas Gomes, os outros quatro envolvidos também tiveram suas prisões preventivas decretadas na manhã de terça-feira (7).
Eles são apontados como o grupo que arquitetou o plano para matar Pedro Henrique Silva Rodrigues, por conta de brigas antigas com Kleverton e também em relação ao tráfico de drogas na região.
Agora, o inquérito deve ser finalizado e depois será encaminhado para o Poder Judiciário.
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