Frio e calculista: pistoleiro do Aero Rancho agiu sozinho em assassinatos

O jovem ainda está sendo investigado por um quarto homicídio (Divulgação/Polícia Civil de MS)

Frio, calculista e até potencial matador em série. As palavras descrevem o perfil de Marcos Vinicius de Oliveira Silva, de 18 anos, acusado de assassinar Rikelmy Lorran Toguiciole, de 22 anos, Ryan Dionísio Ajala, de 19 anos e Wenderson Felipe de Souza Gomes, 27 anos, somente neste ano.

O jovem ainda é investigado por um quarto homicídio, acontecido também neste ano. Porém, a Polícia Civil, por meio do delegado da 5° Delegacia, Rodolfo Daltro, decidiu não passar mais detalhes para não atrapalhar as investigações.

Todos os crimes aconteceram diferentes bairros. Rikelmy e Wenderson foram assassinados no Aero Rancho e Ryan foi executado na Vila Nhanhá. A semelhança entre os casos é a crueldade e a frieza do assassino, que disparou vários tiros contra as vítimas.

No último ato cometido por Marcos Vinicius, a perícia contou pelo menos seis tiros em Rikelmy. Em todos os outros crimes, o autor agiu sozinho, apenas no último é que contou com a ajuda de um comparsa.

Curiosamente, a vida no crime para o autor começava antes da maioridade, já que ele completaria sua maioridade em março deste ano, mas cometeu primeiro assassinato em fevereiro, no qual o alvo era Ryan.

Os próximos passos, segundo o delegado Daltro, é montar o inquérito contra Marcos Vinicius, mas as investigação não devem parar por aí, principalmente por conta do autor ser o mesmo para três crimes de homicídios.

Marcos Vinicius ainda conta com uma passagem pelo crime de receptação. No dia 14 de março, ele foi detido dirigindo um veículo Chevrolet Corsa, na rua Presidente Tancredo Neves, no bairro Aero Rancho, que estava registrado como furto.

Após ser abordado, o jovem relatou na época que comprou o veículo pelo valor de R$ 1 mil há três dias. No carro foram encontrados cartões de banco de outra pessoa, na qual havia registrado um boletim de ocorrência sobre o furto de seu automóvel.

Dois dias depois, o suspeito passou por audiência de custódia e foi concedido pela Justiça a liberdade provisória, mas com algumas condições, como recolhimento domiciliar.

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