Após manifestação de pessoas indignadas com o caso da pequena Isis Ojeira da Silva de 1 ano e 9 meses que morreu após ser estuprada pelo pai em Camapuã, a mãe da criança precisou ser escoltada pela Polícia Militar até o quartel da corporação.
Enquanto o autor, Igor Silva de Souza, de 28 anos, segue preso moradores indignados que acreditam na omissão do crime por parte da mãe se manifestaram em frente à residência da família em Camapuã.
Conforme o portal Navega MS, a polícia foi acionada para evitar confrontos e garantir a segurança dos moradores, e o ato foi encerrado pacificamente após mais de quatro horas.
Em nota, a prefeitura de Camapuã, afirmou que o Conselho Tutelar da cidade foi notificado sobre o caso de negligência com a criança apenas dois dias antes de sua morte e que não houve tempo para agir.
“No dia 7 de julho, o Conselho Tutelar recebeu um ofício da unidade hospitalar de Campo Grande-MS, onde a criança se encontrava internada, apontando indícios de negligência. No entanto, àquela altura, não havia previsão de alta médica que possibilitasse uma intervenção imediata por parte da rede local”, afirmou, em nota.
De acordo com o Humap, quando a criança deu entrada na unidade, no dia 28 de junho, foram constatados alguns sinais de negligência na pequena, que estava em tratamento respiratório e tinha uma traqueostomia, onde foram encontradas larvas e piolhos. Isis também estava com pneumonia quando deu entrada na unidade para tratamento de uma infecção.
“[A criança] recebeu os cuidados necessários, foi submetida a cirurgia para retirada das larvas e troca da cânula, evoluiu bem e recebeu alta. Diante da situação de vulnerabilidade familiar observada durante a internação, o hospital comunicou os órgãos competentes para as devidas providências”, explicou, em nota.
“Lamentavelmente, [Isis] veio a óbito na manhã seguinte, por volta das 9h. Desde o primeiro momento em que a situação foi formalmente comunicada à rede de proteção, todas as providências cabíveis, dentro das competências legais do município, foram adotadas com responsabilidade, agilidade e sensibilidade [...]".
O delegado Matheus Alves Vital informou que outros episódios de maus-tratos estão sendo investigados.
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