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Polícia

Motorista de carreta envolvida em acidente em MG havia usado drogas, remédio e álcool

Investigações também apontaram para excesso de peso da carga e alta velocidade no momento do acidente

22 janeiro 2025 - 19h51Pedro Molina

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, nesta quarta-feira (22), mais informações sobre o trágico acidente envolvendo uma carreta e um ônibus na BR-116, em Teófilo Otoni, que matou 39 pessoas.

Segundo o a polícia, o veículo carregava uma carga com peso superior aos limites permitidos, além de ficar comprovado que a carrega estava levando quase o dobro de peso do permitido pela legislação de trânsito.

Os trabalhos da polícia também revelaram que o motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, havia feito uso de cocaína, bebida alcoólica, ecstasy e alprazolam.

Com as investigações, a polícia chegou à conclusão que que um grande bloco de granito de soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário, dando início a um grande incêndio que rapidamente tomou conta do ônibus.

Além do sobrepeso da carga e o uso de drogas, medicamentos e álcool, o motorista seguia em alta velocidade na via, a 90 km/h em um trecho onde o limite é de apenas 80 km/h.

No momento do acidente, o motorista da carreta fugiu do local da batida e se apresentou à polícia dois dias depois, em 23 de dezembro de 2024, mas foi liberado após a Justiça negar o pedido de prisão preventiva apresentada pela Polícia Civil mineira.

A Justiça decidiu, no entanto, revisar a decisão e decretou a prisão do homem no dia 20 de janeiro.

Danilo de Mello Ferraz, juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teófilo Otoni, levou em consideração o fato de Alves ter deixado o local do acidente, o sobrepeso da carga da carreta, o excesso de velocidade do veículo e o uso de substâncias entorpecentes.

Amaury Tomaz de Albuquerque, delegado regional de Teófilo Otoni, reforçou que o motorista da carreta teve culpa no acidente e nas mortes causadas pela tragédia.

“Analisando o quadro probatório de forma objetiva, a gente não tem dúvida que ali extrapolou a culpa e partiu, sim, para aceitar um resultado, tomar uma atitude consciente que levou à morte daquelas pessoas. [...] O conjunto de provas demonstra que ele teve desprezo pela vida alheia, e o resultado foi muito trágico, um dos piores das nossas rodovias”, comentou.

 

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