A Polícia Federal (PF) apontou a existência de um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, elaborado com o objetivo de sequestrar e assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2022 ocupava o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo os investigadores, o plano se tratou de um “verdadeiro planejamento com características terroristas”, com detalhamento sobre as tropas, veículos e armamentos que seriam empregados, além do itinerário e horário do alvo por Brasília e os possíveis “danos colaterais” que resultariam da ação, que foram chamados de “passíveis e aceitáveis”.
O plano começa descrevendo os dados para “Rec Op” numa referência à “reconhecimento operacional”, onde é listado os possíveis “locais de frequência e estadia” do alvo - o ministro Alexandre de Moraes.
O plano para o sequestro e assassinato do magistrado ainda inclui possíveis “danos colaterais passíveis e aceitáveis” e diz que o “tempo ideal” para o levantamento dessas informações seria de “2 semanas” na “Região DF e SP”.
O segundo tópico do documento trata das “Demandas para a Prep e Condução da Ação (Meios)”, que seria realizada no dia 15 de dezembro de 2022, antes da posse do presidente eleito Lula.
Os “meios” citados no documento se referem a armamentos “individuais e coletivos” que deveriam ser usados na ação militar (“4 pst 9 mm ou .40, 4 fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338”), munições não rastreáveis (“160 mun 9 mm ou .40, 5,56 mm, 7,62 mm ou .338 [perfurantes])” e 5 telefones celulares “descartáveis”.
Além de fuzis e pistolas, o plano também previa o uso de metralhadora (“mtr M249 MAG Minimi”), lança granadas, lança rojão e doze granadas, que seriam empregadas na ação, que segundo o documento, levaria no “mínimo 2 semanas” de preparação e teria “cerca de 8 de horas” de duração.
Confira o plano completo:
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