A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros – (Garras) deflagrou no final de semana, a segunda etapa da operação Euphractu, para identificar integrantes de uma organização responsável pela tentativa de assalto ao cofre do Banco do Brasil, na Rua Alegrete, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.
O crime que resultou na prisão em flagrante de várias pessoas em 22 de dezembro de 2019, conta com a operação que cumpre três mandados de três prisão e sete de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.
A polícia detectou a participação de inúmeros outros indivíduos, que foram reunidos em quatro núcleos de acordo com os critérios de distribuição de tarefas e função na organização criminosa ou de demanda de seus serviços.
O primeiro, dito “Núcleo Duro”, compõe-se dos quatro indivíduos que idealizaram, financiaram e coordenaram a empreitada, eles juntaram ao menos R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) com a prática de pelo menos dois roubos a banco em Campo Grande (contra o Banco do Brasil no ano de 2016 – R$ 1.100.000,00; e contra a Caixa Econômica Federal no ano de 2019 – R$ 230.000,00).
O trio elegeu um desses indivíduos, acunhado de “velho” (preso pelo Garras na última sexta-feira (13), na cidade de Marília/SP) para que coordenasse o plano de subtração do valor depositado no Núcleo de Valores (NUVAL) do Banco do Brasil S/A.
O Velho usava documento falso, sendo que contra ele pesa condenação a mais de 28 anos de prisão pela pratica do crime de roubo a banco e formação de quadrilha.
O “Núcleo Gerencial”, é formado por três indivíduos, sendo que um deles entrou em confronto com a polícia e veio a óbito durante a primeira etapa da operação; o segundo foi preso no último sábado (14), na cidade de Bela Vista/MS; já o terceiro é morador da cidade de Novo Hamburgo/RS e encontra-se foragido.
Durante a investigação, foi possível identificar incessantes encontros e reuniões entre esses indivíduos e os demais integrantes da Organização Criminosa, tudo registrado no decurso dos vários meses de apuração sigilosa.
O terceiro grupo, “Núcleo de Apoio”, é formado por ao menos 6 seis indivíduos, associados de forma estável e permanente aos demais agentes, auxiliando a organização criminosa.
O "Núcleo de Execução’, é formado essencialmente por mais 7 indivíduos que diretamente praticaram os atos de execução como a escavação e escoramento do túnel.
Os criminosos tiveram a prisão preventiva decretada pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande/MS.
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