Após ex-prefeita Marlene Bossay e seu vice, Adailton Rojo Alves (PTB) serem cassados, Edson Moraes, do Partido Patriota, foi eleito como novo prefeito de Miranda nesse domingo (6) em uma eleição suplementar.
O resultado foi confirmado às 18 horas, com 99,32% das seções totalizadas. O mandato vai até 31 de dezembro de 2020.
Com a apuração completa, o candidato do Patriota teve 7.844 votos, o que corresponde a 63,01%. Valter Ferreira, o Nego (DEM), teve 3.891 votos, o que corresponde a 31,26%. Já Jorginho Cordella (Solidariedade), teve 461 votos, o que corresponde a 3,70% e Zé Lopes (PV), 252 votos, o equivalente a 2,02%.
Ao todo, 12.953 eleitores, 69,36%, compareceram as urnas e 5.721 (30,64%) se ausentaram. A eleição suplementar registrou ainda 1,30% de votos brancos (168) e 2,60% (337) de votos nulos.
O novo prefeito eleito 58 anos e foi eleito vereador pelo município em 2012 e reeleito em 2016, sendo eleito presidente da Câmara Municipal.
Desde agosto deste ano, com a cassação da prefeita e do vice eleitos em 2016, ocupava interinamente o cargo de prefeito da cidade.
Denúncia e cassação
A ex-prefeita de Miranda, Marlene Bossay e seu vice, Adailton Rojo Alves (PTB), foram acusados por compra de votos e abuso de poder econômico.
A denúncia foi apresentada o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) em 7 de dezembro de 2016, poucos meses depois das eleições.
Conforme a acusação, em 26 de setembro de 2016, Alexandre Bossay, também filho da prefeita e irmão de Ivan, foi à aldeia Lalima, onde “deu e ofereceu” a uma moradora cestas básicas em troca de votos
Conforme denúncia, durante a campanha de 2016 o filho da prefeita, Alexandre Bossay, foi flagrado e preso quando entregava cestas básicas na aldeia Lalima, em Miranda.
Ainda teriam sido encontrados vários tickets em postos de combustíveis, que teriam sido repassados a eleitores.